sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A religiosidade de São João Maria (2)

Festa de Santo Antão (2ª parte)

161ª Festa de Santo Antão (Santa Maria-RS).
Domingo, 11 de janeiro de 2009.


Tríduo na Capela de Santo Antão. Sábado, 10 de janeiro de 2009.

Imagem permanente na Capela de Santo Antão.

Imagem de Santo Antão que permanece na ermida
no alto do Cerro de Santo Antão. Seu translado anual
para a Capela, localizada na meia encosta, marca
o início das festividades. É uma réplica da
original incendiada em 1951 e que fora deixada na
comunidade por João Maria de Agostini em 1848.


Estandarte com a imagem de Santo Antão usado nas procissões.

Primeira Capela de Santo Antão. Fonte: Romeu Beltrão (*).

Procissão de Santo Antão em 17 de janeiro de 1914,
com a presença do padre Caetano Pagliuca. A imagem
do santo é a original de 1848, trazida por
João Maria de Agostini de uma igreja nas Missões.
Fonte: Romeu Beltrão (*).

Detalhe e geral da antiga Capela de Santo Antão
em 1914, por ocasião da festa. Fonte: Romeu Beltrão (*).

(*) BELTRÃO, Romeu. Cronologia histórica de Santa Maria. 2ª ed.
Santa Maria-RS: Livraria Editora Pallotti, 1958.
Acervo: Carlos Gomide (Santa Maria-RS).



A Capela de Santo Antão de 1914 ganhou uma torre na parte
da frente, anos depois. Acervo: Família Borin/Santa Maria-RS.


AOS DO CAMPESTRE
Por São João Maria


Documento 7. FACHEL, José Fraga.
Monge João Maria: Recusa dos Excluídos.
SantaMaria-RS; Florianópolis-SC: Editora da
Universidade (UFSM), Editora da UFSC, 1995. p.94-96.
O texto pode ter sido ditado por João Maria de Agostini.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

José Fabrício das Neves (38)

Praça central de Concórdia-SC, onde José Fabrício
e seus homens ergueram as primeiras edificações.

Os sertões por ménage

O título é o original do livro "O mato do tigre e o campo do gato" (Florianópolis: Insular, 2007) e se baseia em entrevistas realizadas no Meio-Oeste catarinense e no Sudoeste do Paraná, cujas fontes estão indicadas no próprio texto. Nele temos o início da trajetória de José Fabrício das Neves no pós-combate do Irani, indiciado no Processo de Palmas (PR) e condenado junto com outras seis pessoas.

Antônio Martins Fabrício das Neves diz que José Fabrício da Neves participou do combate de Irani “como assessor” de José Maria de Castro Agostinho. Foi um dos homens de “mais confiança do monge”, assegura. A seus contemporâneos José Maria afirmava ter "ajudado muito" a José Fabrício “nesse ideal de colonização, então depois ficaram muito conhecido, muito amigo”. No combate, “o Maria tinha ele” como um dos assessores, “mas um assessorava o outro porque não tinha um posto maior que o outro”.

No dia do combate o monge dissera a Fabrício que “se era para morrer gente ele ia morrer”, mas não poderia “deixar aí essa coloniada tudo aí na frente e eu ficar lá atrás, e nós temos que ir na frente”. Os dois não poderiam se prevalecer “dessa gente, vamos enfrentar nós, e se eu morrer você pega essas armas que nós temos aí”, e “cuide essa gente, guarneça esse sertão aí”. Segundo Antônio, “foi o que ele disse para o Fabrício”.

José Fabrício fugiu após o combate? Segundo Antônio Fabrício das Neves, “ele correu, que nem os outros”, sobretudo os homens, permanecendo as mulheres e crianças em Irani. “Eles foram para Itá”, garante, além de Concórdia, onde o caudilho manteve seu “quartel-general” por muitos anos. “Mas o Fabrício transitava daqui lá mas tocando o mesmo serviço, a mesma, o mesmo ideal que eles tinham”, observa, “lidando com criação, fazenda, lavoura”. José Fabrício, acrescenta, “nunca correu para dar lado pros outros”, ficando “na dele, nunca provocou ninguém mas também não correu, ele cuidou da vida dele como ele sempre tinha aquele ideal”.

E porque José Fabrício não é citado no combate de Irani? “Não aparece porque ele não foi indicado por ninguém, por causa do... pra não haver mais nada, ficar por aí e ponto”, reagiu Antônio Martins Fabrício das Neves à pergunta da professora Eunice Cadore Franzack em 1990 (Museu Histórico de Concórdia-SC). Na ocasião, ele comparou o interesse da entrevistadora – “querendo saber certos detalhes” – com aqueles que antigamente apareciam fazendo perguntas. Nessas ocasiões, o caboclo “não se manifestava em nada”, desconfiando do interesse por aquelas informações. “Então por isso o Fabrício no Contestado não aparece", complementa Antônio. A perseguição e mais tarde a emboscada e a degola do caudilho, marcaram profundamente a família, dividindo alguns de seus membros em relação ao personagem, com veremos no decorrer do trabalho.

Antes de prosseguir com os negócios e o projeto de colonização, evitando constantemente a morte, José Fabrício tomou providências para manter seus homens em segurança. “Se o futuro é de Deus, esse foi uma alma santa, escondendo todo mundo, a parentela, não morreu nenhum”, assegura Elvira Dalla Costa, que ouviu muitos relatos do avô, João Damas Fabrício, pai de Antônio Martins Fabrício das Neves que vem sendo citado.

João Damas e outros homens, muitos Fabrícios, ficaram esperando o momento de entrar em combate. Caso as forças lideradas por José Maria e José Fabrício fossem batidas, eles entrariam em ação. “Meu avô esperava com o cavalo pronto pra entrar na guerra”, diz dona Elvira, residente em Palmas-PR.

Na ocasião, chegou uma mulher no portão do local onde estavam, “por sinal, muito bonita, montava um cavalo. Ela apeia e diz: ‘Vocês não vão entrar em combate. Mataram 30. Ganhamos’. Disse isso e sumiu”. Mais tarde apareceu “o chefe deles” e confirmou que haviam derrotado as forças de João Gualberto.

Antes de cuidar de si e dos demais, Fabrício tratou de garantir a integridade do túmulo de José Maria, tendo instalado nas imediações um dos seus homens, recentemente vindo do Rio Grande do Sul, José Bortolin, onde havia matado um homem. No Irani, assumiu o sobrenome “Petini”, o mesmo usado por seu filho Tranqüilo, 83 anos, casado com Isaura Kades. Ao atravessar o rio Uruguai e entrar em Santa Catarina, Bortolin, também conhecido por Beppe Gordo, fora ajudado por José Fabrício, que emprestara a ele um cavalo tordilho para que pudesse chegar ao Irani.

Até pouco tempo o local era protegido por um cercado, feito por Beppe Gordo (Bortolin), “porque a criação pisava pra lá e pra cá”, informa dona Isaura. “Ele usou uns palanquinhos depois umas varas por cima”, acrescenta. Sucessor do pai na guarda do túmulo por muitas décadas, Tranqüilo lembra que em certa ocasião os calçados de José Maria afloraram do solo, devido ao fuçar dos porcos. A notícia se espalhou e apareceu muita gente para visitar o local, até que o problema foi contornado com a colocação de mais terra. Atualmente o túmulo está demarcado por pedras, no meio de um bosque, mas não existem vestígios de visitação, como restos de velas e flores. Também não existe nenhuma placa indicando quem está enterrado no local.

Conforme já citado, os caboclos que acompanharam José Fabrício no combate de Irani, se instalaram nas imediações do atual município de Itá. Fabrício era casado com dona Crespina Maria Antunes, pais de Afonso, nascido em 1908, Elíbia (c. 1910), Hortência (c. 1911) e Domigos (c. 1912). Ou seja, em pleno combate de Irani, estava com pouco mais de 30 anos de idade e quatro filhos. Afonso, ao atingir cerca de 12 para 13 anos, por volta de 1920, passou a acompanhar o pai, sendo visto em pelo menos duas fotos da época acompanhando o “estado-maior” de José Fabrício.

Por outro lado, cabe destacar que José Fabrício não (*) continuou participando do Contestado, que se estendeu oficialmente até 1916, ou pelo menos as fontes consultadas até o momento não permitem que se avance com sua presença nos eventos posteriores ao combate de Irani. As evidências trabalhadas, ao contrário, indicam que José Fabrício seguiu outro rumo, cujos principais momentos serão abordados a seguir.


(*) Conforme relatado anteriormente nesse espaço, José Fabrício continuou sim em contato com as lideranças do Contestado. Durante o cerco a Santa Maria, ele tentou um novo levante nos sertões do Irani (hoje Concórdia, Itá e municípios próximos), visando permitir que os rebeldes atravessassem o rio do Peixe para continuar a luta nos campos de Palmas/Irani. Voltaremos a esse tema que ainda está em aberto, tendo em vista o prosseguimento das pesquisas e a necessidade do recurso a outras fontes.

Elvira Dalla Costa e seus netos em Palmas-PR.

Isaura Kades e Tranqüilo Petini (Irani-SC).

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A religiosidade de São João Maria (1)

Festa de Santo Antão (1ª parte)

Alfeu Borin, presidente da comissão
organizadora da Festa de Santo Antão.



Alfeu Borin é um sujeito calmo e de poucas palavras, observador, atento, autentico representante da hospitalidade que caracteriza os habitantes de Santo Antão, distrito de Santa Maria-RS, a 15 quilômetros do Centro da cidade. Com 59 anos de idade, Alfeu preside a comissão que organiza anualmente a Festa de Santo Antão, criada em 1848 pelo monge José Maria de Agostini, o italiano que perambulou pelos sertões do Sul do Brasil no século 19.

Fomos encontrá-lo no início da tarde do último sábado, 10 de janeiro (2009), em frente à capela de Santo Antão, minutos antes de despencar copioso temporal, com raios e trovoadas. Ele coordenava os preparativos finais para a 161ª Festa de Santo Antão e pode iniciar uma série de conversas realizadas nos intervalos dos compromissos. Impedidos de deixar o adro da capela devido à forte chuva, Alfeu aproveitou para explicar um pouco da geografia do lugar.

– A chuva que escorre por um dos lados do telhado alcança o rio Jacuí e chega ao Guaíba, se ligando a Lagoa dos Patos. A que escorre pelo outro lado desce por outro vale e se dirige para Uruguaiana. Estamos num divisor de águas.

Olhando o horizonte na direção de Boca do Monte explica que provem daqueles lados as piores tempestades na região.

– Se a tempestade for para um lado ou para o outro, não acontece nada por aqui. Só quando ela vem de frente, como está acontecendo agora.

A chuva acalmou. Outras pessoas apareceram, mulheres, homens e crianças, voluntários na organização do evento. Enquanto uns concluem a decoração da capela para o terceiro tríduo da programação, outros fazem as cucas, merengues (semelhante ao suspiro em Santa Catarina), bolos, cocadas e outros doces. As crianças perambulam pelas imediações, fazem poses para as fotos.

Os homens estão concentrados no corte dos 746 quilos da carne obtidos com o abate de quatro cabeças de gado, colocados em cerca de 500 espetos feitos de taquaras (bambus), cobertos de sal grosso. Outros 75 quilos de frango e 60 quilos de suíno foram espetados e deixados prontos para o dia seguinte. Outros 40 quilos de risoto e 40 quilos de partéis de carne moída estão em preparo. Aos poucos os estranhos começaram a tornar-se conhecidos – são todos de alguma forma ligados ou membros da família Borin, cuja chegada ao Brasil e envolvimento direto com a Festa de Santo Antão será comentado mais a frente.

Tendo viajado quase 800 quilômetros para registrar a festividade iniciada por São João Maria, não pude nesse primeiro dia alcançar o alto do cerro onde se localiza uma ermida, onde fica a imagem de Santo Antão - ela é deslocada em procissão para capela na meia encosta dias antes da Festa. A forte chuva impedia qualquer tentativa. Foi preciso aguardar o dia seguinte para efetuar a subida.













Biografia

Saiba mais sobre Santo Antão no site "Padres do Deserto" - uma biografia escrita por Santo Atanásio de Alexandria.


Confira

A 161ª Festa de Santo Antão recebeu cobertura da imprensa local.

O jornal Diário de Santa Maria saiu com o seguinte título: "Fé em Santo Antão - Festa no distrito de Santa Maria ocorre há 161 anos". (12.1.2009)

Outro jornal, A Razão, na edição de 12.1.2009 (segunda-feira), também trouxe matéria intitulada "Procissão no sopé do morro" com uma linha de apoio: "Festa de Santo Antão reuniu fiéis no distrito que fica a 15 quilômetros do Centro de Santa Maria".

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

José Fabrício das Neves (37)

Primeiro balanço das postagens

José Fabrício das Neves (direita).
A seu lado um "Miguel",
conforme dedicatória
no verso da foto, podendo ser

Miguel Matto-Grosso, combate do Irani.
Acervo: Reinaldo Antunes (Pinhão-PR).

Ao longo das últimas postagens apresentamos uma série de fatos e personagens praticamente desconhecidos da grande maioria das pessoas. E também ausentes de boa parte da produção sobre o Contestado, onde persiste uma formidável lacuna acerca do início da fase mais aguda de repressão ao Movimento do Contestado – o combate de 22 de outubro de 1912 no Banhado Grande do Iraní, então um distrito de Palmas-PR, hoje em Santa Catarina.

Na grande maioria dos textos sobre o assunto, temos que o monge José Maria de Castro Agostinho (ou Agustinho) se encontrava em Taquaruçu (Curitibanos, hoje Fraiburgo), no lado catarinense, quando foi forçado a se deslocar para o Iraní, então no lado paranaense. Devido a essa “invasão”, as forças militares do estado vizinho se deslocaram para dar combate aos “invasores”, ocasião em que faleceram o monge e o coronel João Gualberto Gomes de Sá, outros militares e muitos caboclos. Um ano depois, o Contestado recomeçou prosseguindo até 1916.

Quando iniciei a pesquisa do tema em março de 2007, também pensava assim. E nem poderia ser de outra forma diante das informações disponíveis. As primeiras evidências de que algo diferente havia ocorrido nos campos do Iraní, surgiram na entrevista de Antônio Martins Fabrício das Neves ao Museu Histórico de Concórdia colhida no início dos anos 1990. É importante frisar que (quase) todas as informações e pistas do senhor Antônio foram confirmadas por outras fontes orais e a historiografia oficial.

Usando a experiência de três décadas como repórter e orientado no curso de História (Udesc) pelo professor Emerson César de Campos, segui as pesquisa realizando cerca de 30 entrevistas nas regiões do Meio Oeste catarinense e Sudoeste do Paraná. Mais tarde recebi do professor Paulo Pinheiro Machado, da UFSC, a reprodução integral do Processo do Iraní, aberto em Palmas-PR, documento que se encontrava extraviado desde os anos 1950.

Longe de esclarecer em definitivo a conjuntura em que se deu o entrevero de 22 de outubro de 1912, as fontes consultadas abrem diversas opções de pesquisas, sugerem novos caminhos e novas fontes, revelam a presença de dezenas de personagens, combatentes sociais do Contestado, esquecidos ou lembrados como “bandidos”. Ficou evidente a existência de uma luta pela terra, cujos detalhes ainda precisam ser pesquisados, sobretudo no Paraná.


Personagens

A questão religiosa já estava presente, mas sem a força com que se manifestaria a partir de meados do ano seguinte (1913). Os campos do Iraní, onde atualmente se encontram municípios como Iraní, Concórdia e outros, passaram a ser ocupados entre o final do século 19 e o início do século 20, por gaúchos residentes das regiões de Passo Fundo e Soledade. Vieram “indicados pelo monge”, conforme Antônio Martins Fabrício das Neves, após o término da Revolução Federalista de 1893-1895. Eram quase todos antigos maragatos (federalistas) fugindo das perseguições, ocupando aos poucos a área entre os rios Uruguai e Iguaçu – o território histórico da religiosidade de São João Maria.

Foram esses homens e mulheres que fizeram o Combate do Iraní em 1912: os Fabrício das Neves, os Perão, os Quitério, os Belchior, os Germano e dezenas de outros, quase todos completamente estranhos até agora. José Fabrício das Neves, nosso personagem principal, era parceiro de José Maria num projeto informal de colonização da região. Foi ele quem recrutou a maioria dos combatentes, deu a palavra final na assembléia que decidiu pela retirada ou resistência e comandou o pelotão responsável pelo início do choque no Banhado Grande.

José Fabrício foi apontado como o autor da morte do coronel João Gualberto durante o combate e por isso odiado até hoje pela descendência do falecido e a historiografia e imprensa paranaenses do período. Um “bandido” ou “assassino”, como se tem ainda hoje (veja o site da Polícia Militar do Paraná). José Alves Perão (José Felisberto), outro destacado líder no combate, passou quase todo o resto da vida fugindo. Thomaz Fabrício das Neves, irmão de José Fabrício, se refugiou no Paraná ao sentir que não teria sossego em Santa Catarina.


Na rede

José Maria de Castro Agostinho, o monge, surge como um líder da resistência dos posseiros do Iraní contra as ameaças de despejo, com quem conviveu por muito tempo antes de morrer no combate de 22 de outubro de 1912. Foi possível verificar que não era o sedutor de virgens pintado por certos autores, nem exótico ou maluco. Ao contrário, se mantinha de acordo com os valores éticos, morais e culturais dos caboclos da região. Apesar de ter ficado mais ou menos claro seu papel no episódio, a procedência e antepassado do personagem continuam a ser um mistério.

Ao disponibilizar esse material na rede, não busco transmitir nenhuma certeza nem dar respostas. Ao contrário, procuro evidenciar as dúvidas, apontar lacunas, efetuar novas indagações e, sobretudo, indicar a quem interessar possa a existência de um pequeno universo a ser explorado. Outro objetivo é estimular os descendentes desses combatentes sociais a revelar as trajetórias de seus antepassados, expor sem receio as memórias daqueles tempos. Muitas fontes orais e materiais estão dispersas pelo Brasil afora ou Argentina, talvez esperando que se resolva abordar o tema buscando compreender o papel dos caboclos atores do Movimento do Contestado.


São João Maria

A partir de agora vamos nos concentrar na figura de José Fabrício das Neves, seu papel no restante do Contestado e as estratégias adotadas para se manter na liderança de dezenas de famílias de caboclos e antigos maragatos. Os textos foram publicados no livro “O mato do tigre e o campo do gato” (Florianópolis: Insular, 2007), mas na medida do possível serão complementados por novos comentários.

Paralelamente, vamos iniciar a uma série de postagens sobre a religiosidade de São João Maria, começando pela Festa de Santo Antão, criada na região do Campestre (Santa Maria-RS) por João Maria de Agostini, em 1848, e ainda realizada. Além de um ensaio fotográfico feito nos dias 10 e 11 de janeiro (2009), durante a 161ª Festa de Santo Antão, vamos divulgar os resultados de entrevistas e observações feitas na ocasião, indicando estudos acadêmicos mais recentes sobre o tema. As postagens começam amanhã (14.1.2009, quarta-feira).

Cena da última Festa de Santo Antão (Campestre, Santa Maria-RS).

domingo, 11 de janeiro de 2009

Familiares de Thomaz Fabrício das Neves

Adolfo Fabrício das Neves em 17 de abril de 1945.
Filho de Thomaz e Elíbia Fabrício das Neves.
Foto: Foto Hebe/Henrique J. Berhorst.
Acervo: Vicente Telles (Irani-SC).


Túmulo de dona Elíbia na localidade de Passo Fundo,
no município de Coronel Domingos Soares-PR.

É possível que o túmulo em primeiro plano seja o de
Thomaz Fabrício das Neves (no fundo está o de dona Elíbia).

Thomaz Oliveira Neves, neto de Thomaz
e dona Elíbia, reside em Palmas-PR.
Foto: Marco Nascimento.

José Valdomiro Oliveira Neves (esquerda),
Tiago Silveira Neves (centro, filho de Valdomiro)
e José Antônio Oliveira Neves (irmão de José Valdomiro).
José Valdomiro e José Antônio são
netos de Thomaz Fabrício das Neves.
Coronel Domingos Soares-PR, 13.4.2007.


Dona Maria Pelentier e Saturnino Soares de Oliveira
(filho adotivo de Thomaz Fabrício das Neves).
Palmas-PR, 14.4.2007.

Thomaz Fabrício das Neves, Elíbia Fabrício das Neves
e os filhos. Irani, meados da década de 1920.
Acervo: Thomaz Oliveira Neves (Palmas-PR).

Lauro Fabrício das Neves (Palmas-PR, 14.4.2007).

Lauro, filho caçula, residia em
Coronel Domingos Soares-PR
Falecido recentemente.
Acervo: Lauro Fabrício das Neves
(Coronel Domingos Soares-PR).


Gabriel (Fabrício) Pereira (das) Neves,
que aparece na foto (acima)
da família com uma sanfona.

Acervo: Vicente Telles (Irani-SC).

Dinarte (esquerda), Gabriel e Antônio.
Foto: Conrado Wessel/Palmas-PR.
Acervo: Saturnino Soares de Oliveira (Palmas-PR).


Antônio, filho de Thomaz, com familiares.
Acervo: Vicente Telles (Irani-SC).